Associadas participam do I Encontro do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público

Data da postagem: 04/07/2018

As associadas Catarina Cecin Gazele, Cláudia Regina dos Santos Albuquerque Garcia, Luciana Gomes Ferreira de Andrade, Márgia Chianca Mauro e Sueli Lima e Silva participaram, no dia 30 de junho deste ano, do I Encontro do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público, ocorrido em São Paulo. Veja aqui fotos da presença das associadas capixabas no evento. 


 


O evento aconteceu na sede da Associação Paulista do Ministério Público e teve a finalidade de implantar os "Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, da Agenda 2030 da ONU, que "consiste em alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres”.


 


Uma das organizadoras do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público no Espírito Santo, a promotora de Justiça Sueli Lima e Silva disse que o ‘I Encontro’ foi bastante produtivo. Ela, que já havia participado de uma prévia do ‘Encontro’ em 26 de maio, também na capital paulista, informou que o II Encontro do Movimento Nacional de Mulheres do MP vai se realizar nos dias 21 e 22 de setembro deste ano, em Belo Horizonte.


 


O ‘Encontro’ em São Paulo promoveu o debate sobre a criação formal de um grupo, seus objetivos e futuras iniciativas, entre outros temas referentes à igualdade de gênero.


 


"Foi um ‘Encontro’ bastante positivo e produtivo. Neste primeiro momento, discutimos propostas de estatuto, bem como os ideais e objetivos do movimento”, salientou Sueli Lima e Silva, acrescentando ter criado um grupo no WhatsApp para compartilhar notícias relativas ao Movimento de Mulheres do MP.


 


Durante o evento, a procuradora de Justiça Catarina Cecin foi homenageada por um grupo de promotoras de Justiça. A homenagem teve a iniciativa de integrantes da Diretoria da Mulher da Associação Paulista do MP, como as doutoras Maria Gabriela Prado Manssur Trabulsi, Fabiana Dal Mas Rocha Paes e Valéria Scarance.


 


"Fiquei muito emocionada. A homenagem foi o reconhecimento de minha luta em favor das mulheres do Ministério Público Brasileiro. Nos meus 40 anos de carreira ministerial, sempre lutei em prol da igualdade de gêneros. Sempre lutei em favor das causas das mulheres”, disse Catarina Cecin, a primeira mulher a se tornar Procuradora-Geral de Justiça na Região Sudeste – ela comandou o MPES entre 2006 e 2008.


 


A doutora Catarina Cecin lembra que uma de suas bandeiras foi a de permitir que, assim como já acontece na Magistratura, às promotoras e procuradoras de Justiça, que ficam grávidas, possam escolher atuar na Comarca onde trabalha o pai da criança, até um ano depois de nascimento, enquanto durar a amamentação. 


 


"É uma ação afirmativa, porque não podemos prejudicar a maternidade. Esta minha bandeira foi lembrada no Encontro. Minha postura, portanto, sempre foi a de buscar a igualdade de gênero”, explicou a procuradora de Justiça.


 


A promotora de Justiça Cláudia Regina dos Santos Albuquerque Garcia avalia que o I Encontro do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público vai permitir o fortalecimento e a união, possibilitando, assim, a quebra de barreiras:


 


"Ter participado do I Encontro do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público significou um momento ímpar em minha carreira. Estiveram presentes mulheres de todo o Brasil, cada uma com sua história de vida, mas todas com um desejo único de união e fortalecimento que nos permitirá quebrar barreiras, alcançar e vivenciar a equidade entre mulheres e homens”, pontua Cláudia Regina Garcia.


 


Segundo ela, apesar do protagonismo do ‘Movimento’ ser das mulheres, "o apoio dos colegas homens é essencial na desconstrução dos papeis discriminatórios que permeiam nossas vidas cotidianamente”. Cláudia Regina Garcia acredita mais:


 


"Esse ‘Movimento’, no ano em que a Constituição do Brasil completa 30 anos, é muito significativo para nós: uma multiplicidade de mulheres Promotoras e Procuradoras de Justiça em busca de uma equidade Institucional”.


 


Para a promotora de Justiça Luciana Gomes Ferreira de Andrade, o I Encontro do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público significou a possibilidade de reunião e união entre mulheres – Membros do MP Brasileiro –, com suas diferentes experiências, visões, características e personalidades, mas imbuídas de um mesmo ideal, que é a da igualdade de gênero, ou seja, de oportunidades.


 


 


 


"Em qualquer atividade profissional, assim como em tudo na vida, as mulheres querem a igualdade de gênero, respeitadas as desigualdades. Esse primeiro ‘Encontro’, em São Paulo, foi um conhecer. Falamos e ouvimos umas às outras e abordamos as nossas expectativas”, destacou a associada Luciana Andrade.


 


 


 


Na sua avaliação, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo se apresenta, quanto à questão de gênero na ocupação de espaços, bem avançado: "Aqui no Espírito Santo já tivemos mulheres exercendo o cargo de Procuradora-Geral de Justiça e de Corregedora-Geral”, pontuou Luciana Andrade.


 


No entender da promotora de Justiça Márgia Mauro, o  Encontro do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público possibilitou um intercâmbio e uma troca de experiências positivas para os Membros femininos do MP de todo o Brasil:


 


"Foi uma chance de conhecermos outras colegas e verificar que no Brasil ainda há muito preconceito e machismo. Foi um ‘Encontro’ importante para discutirmos interesses mútuos. Esse ‘Movimento’ só tende a crescer”, pontuou a associada Márgia Mauro.


 


 


Saiba Mais


 


 


O presidente da Associação Paulista do Ministério Público (APMP), José Oswaldo Molineiro, que na ocasião também representou a Associação Nacional de Membros do Ministério Público (CONAMP), participou da abertura do I Encontro do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público ao lado da diretora de Relações Públicas da APMP, Paula Castanheira Lamenza.


 


A dinâmica do encontro contou com painéis de apresentações de projetos, bem como com a construção do estatuto do Movimento.


 


Estiveram presentes as diretoras da APMP Mulher Celeste Leite dos Santos, Fabiana Dal Mas Rocha Paes, Fabíola Sucasas Negrão Covas e Maria Gabriela Prado Manssur, além de procuradoras e promotoras de Justiça e representantes do sistema de Justiça.


 


 


Aqui também tem mais fotos do evento.